eu acho que sim
sim, eu estou
com certeza
é assim
agora e sempre
pode ser que sim
é, pois é.
eu sou assim
sim, assim
fazer o quê?
assim é melhor.
sim.assim....
no lugar do pior
fazendo de cor
sempre, mais que o fim
vai lá o infito
e me pena
e traz o que é dito
para fora
e sobre
o que é mais que dito
é sentido no meu peito
aqui e agora - é a hora
assim, sim.
devagarim
é meu por direito
e vai ser assim.
27 de dezembro de 2008
25 de dezembro de 2008
6 de dezembro de 2008
4 de dezembro de 2008
3 de dezembro de 2008
DESENTITULADA
Não tenho o dom de ser mãe, muito menos filha, qui sá neta
Não nasci para ser esposa, muito menos mulher, qui sá amante
Não sei ser simpática, nem antipática, muito menos telepática
Não sei sorrir amarelo, nem mentir vermelho, muito menos ficar branca
Dizem que tenho uma vida pela frente
um papel em branco para ser escrito
mas como disse, digo que não sou viável
Perdi minha caneta desde que sou gente
Doei meu futuro para um fim improvável
O que eu sei fazer eu não sei
O que eu não sei eu já esqueci
Eu sei quem sou mas não para o que vim
No meu mundo transloucado de marfim
Eu tenho meu perfil
Sou a mais trouxa que um idiota viu
Não sou boa nisso, não sou boa naquilo
Não imagino o que é querer marido
Quando vejo quem casa
Me pergunto como chegaram lá
Como é que chamarei o outro de querido
Se eu não sei nem o que é um bom partido?
De homem eu já perdi a noção
Qual é o macho, o perfeito e o garanhão?
Quem é bom, menos bom ou bonzão?
Sei que nem sei a diferença
Terei eu algum defeito de nascença?
Disseram que não procuro homem servil
que eu sempre quero é o que me manda para a puta que o pariu
Eu não queria dizer isso aqui,
Mas no fundo eu já percebi
Minha vida é de primeiro de abril
de pastelão, de livro, de lenda, de covil
de épico, de surrealismo, de impressionismo,
de taberna, de realeza e de nazismo
Cruzadas com peste e bruxaria
com muito de beatnick e de patifaria
Resumindo, é uma gororoba furta-cor densa
Com pitada de contradição imensa
Mas eu também sou coerente num estilo
Segundo minha mãe eu primeiro erro
Depois peço socorro e berro
em quinto eu pioro
para depois piorar mais um pouco
Errar para mim é fazer um jeito de outro
Então eu erro acertando no tipo “louco”
Não consigo ser direita e nem do meio
Descobri que sou perfeita errando feio
Não sou escritora, mas escrevo
Não sou pintora, mas pinto
Não sou motorista, mas dirijo
Não sou dona de casa, mas cuido
Não sou intelectual, mas penso
Não sou mentirosa, mas minto
Nasci para ser eu
- sem identidade, mas com liberdade
Nasci para saber para o que não nasci,
mas para o que eu nasci eu procuro a caneta
para escrever minha história de gente correta
Só que uma certeza lá no fundo já é bem distinta:
Sei que quando eu finalmente redigir,
ela vai estar sem tinta
Com esta sabedoria minha vida assim passa:
Nasci sem saber viver, vivo sabendo morrer
Porque no erro e na desgraça e até na miséria
minha imensidão de subser fracassa.
Não nasci para ser esposa, muito menos mulher, qui sá amante
Não sei ser simpática, nem antipática, muito menos telepática
Não sei sorrir amarelo, nem mentir vermelho, muito menos ficar branca
Dizem que tenho uma vida pela frente
um papel em branco para ser escrito
mas como disse, digo que não sou viável
Perdi minha caneta desde que sou gente
Doei meu futuro para um fim improvável
O que eu sei fazer eu não sei
O que eu não sei eu já esqueci
Eu sei quem sou mas não para o que vim
No meu mundo transloucado de marfim
Eu tenho meu perfil
Sou a mais trouxa que um idiota viu
Não sou boa nisso, não sou boa naquilo
Não imagino o que é querer marido
Quando vejo quem casa
Me pergunto como chegaram lá
Como é que chamarei o outro de querido
Se eu não sei nem o que é um bom partido?
De homem eu já perdi a noção
Qual é o macho, o perfeito e o garanhão?
Quem é bom, menos bom ou bonzão?
Sei que nem sei a diferença
Terei eu algum defeito de nascença?
Disseram que não procuro homem servil
que eu sempre quero é o que me manda para a puta que o pariu
Eu não queria dizer isso aqui,
Mas no fundo eu já percebi
Minha vida é de primeiro de abril
de pastelão, de livro, de lenda, de covil
de épico, de surrealismo, de impressionismo,
de taberna, de realeza e de nazismo
Cruzadas com peste e bruxaria
com muito de beatnick e de patifaria
Resumindo, é uma gororoba furta-cor densa
Com pitada de contradição imensa
Mas eu também sou coerente num estilo
Segundo minha mãe eu primeiro erro
Depois peço socorro e berro
em quinto eu pioro
para depois piorar mais um pouco
Errar para mim é fazer um jeito de outro
Então eu erro acertando no tipo “louco”
Não consigo ser direita e nem do meio
Descobri que sou perfeita errando feio
Não sou escritora, mas escrevo
Não sou pintora, mas pinto
Não sou motorista, mas dirijo
Não sou dona de casa, mas cuido
Não sou intelectual, mas penso
Não sou mentirosa, mas minto
Nasci para ser eu
- sem identidade, mas com liberdade
Nasci para saber para o que não nasci,
mas para o que eu nasci eu procuro a caneta
para escrever minha história de gente correta
Só que uma certeza lá no fundo já é bem distinta:
Sei que quando eu finalmente redigir,
ela vai estar sem tinta
Com esta sabedoria minha vida assim passa:
Nasci sem saber viver, vivo sabendo morrer
Porque no erro e na desgraça e até na miséria
minha imensidão de subser fracassa.
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