pensamento - jan/2006
Me sinto tão pequena que nem sei onde estou. Qual meu endereço dentro deste corpo?
12 de março de 2006
VIDA BRANCA
poesia - jul/2005
A vida que só nos engana. Nem sei o que sei quando vejo um branco que é branco; depois ele pode ser preto. Como tudo o que nos engana à primeira vista. Como a vida que nem existe, mas que a gente pensa que existe. Ela é um caminho que só eu vejo - e que ninguém mais vê. Uma viagem que existe, e que com certeza não existe. Mas espero que um dia exista: quando eu morrer. Aí sim a vida vai existir. Todinha só para mim. Maravilha, é isso que eu espero da minha vida (que não é vida). Porque minha vida só para mim me serviria para me fazer companhia na minha solidão. E assim tenho um casal perfeito: vida inexistente e solidão real. Lindos. Na minha vida só minha não-vida.
A vida que só nos engana. Nem sei o que sei quando vejo um branco que é branco; depois ele pode ser preto. Como tudo o que nos engana à primeira vista. Como a vida que nem existe, mas que a gente pensa que existe. Ela é um caminho que só eu vejo - e que ninguém mais vê. Uma viagem que existe, e que com certeza não existe. Mas espero que um dia exista: quando eu morrer. Aí sim a vida vai existir. Todinha só para mim. Maravilha, é isso que eu espero da minha vida (que não é vida). Porque minha vida só para mim me serviria para me fazer companhia na minha solidão. E assim tenho um casal perfeito: vida inexistente e solidão real. Lindos. Na minha vida só minha não-vida.
Assinar:
Postagens (Atom)